Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Pediatr. mod ; 49(9)set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712037

ABSTRACT

Desde a segunda metade do século XX as grandes alterações na estrutura econômico-social do Brasil resultaram em mudanças nos hábitos alimentares de crianças, adolescentes e seus familiares. Estas mudanças nutricionais levaram a importante redução da desnutrição, mas ao mesmo tempo em aumento do sobrepeso e da obesidade em crianças, que muitas vezes permanecem na adolescência e na idade adulta. Por outro lado, a incidência de anemia ferropriva também se mantém como distúrbio nutricional, além da deficiência de outros nutrientes, como vitamina A e cálcio. Esses fatores decorrem de erros alimentares, desde a interrupção precoce do aleitamento materno até hábitos dietéticos inadequados segundo idade e qualidade, como a ingestão comum de alimentos industrializados, com elevados teores de sódio, açúcares e gordura, particularmente saturadas. Erros alimentares ocorrem do recém-nascido ao adolescente, afetando as idades pré-escolar e escolar. Neste momento histórico em que a longevidade aumentou, graças à melhora da qualidade de vida das pessoas e dos progressos da medicina, farmácia, biologia etc., é dever do pediatra conhecer e orientar outros profissionais da saúde, familiares e educadores de crianças e adolescentes sobre os riscos a que eles estão expostos em consequência desses erros alimentares, não apenas na infância e na adolescência, mas por toda a vida...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adolescent , Child , Feeding Behavior
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(6): 657-661, nov.-dez. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611225

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a prevalência de risco de sobrepeso, e sobrepeso e obesidade em crianças de pré-escolas privadas e filantrópicas da região metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Comparação de dois estudos transversais, com crianças matriculadas em pré-escolas privadas (PEP) ou filantrópicas (PEF), nos quais o universo de crianças foi avaliado. Para classificar o risco de sobrepeso, e sobrepeso e obesidade, e os valores de índice de massa corpórea (IMC) foram transformados em escores z (Organização Mundial de Saúde - 2006 e 2007). RESULTADOS: A prevalência de risco de sobrepeso (z IMC > 1 a < 2) nas PEP foi de 21,9 por cento e nas PEF, de 24,6 por cento, com RP= 1,12 (IC 95 por cento: 0,96-1,32), sem diferença estatística. Considerando as crianças com sobrepeso e obesidade (z IMC > 2), a prevalência nas PEP foi de 14,3 por cento e nas PEF foi de 9,0 por cento, RP = 1,54 (IC 95 por cento: 1,23-1,93), com p = 0,0002. No sexo masculino, a prevalência de sobrepeso e obesidade nas PEP foi de 16,4 por cento (n = 409) e nas PEF, de 11,1 por cento (n = 829), RP = 1,48 (IC 95 por cento: 1,10-1,98), e no sexo feminino foi de 12,5 por cento (n = 400) nas PEP e 6,6 por cento (n = 698) nas PEF, RP = 1,90 (IC 95 por cento: 1,30-2,78), ambas as diferenças significantes. CONCLUSÃO: A prevalência de risco de sobrepeso foi semelhante e muito elevada nos dois grupos de crianças. O sobrepeso e a obesidade ainda apresentaram maior frequência nas crianças de pré-escolas privadas. Assim, apesar de uma melhor condição socioeconómica ainda ser fator de risco para sobrepeso e obesidade em pré-escolares, o mesmo parece que já não ocorre quando se analisa o risco de sobrepeso.


OBJECTIVE: To assess the risk prevalence of overweight and obesity in children enrolled in private and philanthropic preschools in the State of São Paulo. METHODS: Comparison of two cross sectional studies with children enrolled in private preschools (PPS) or philanthropic (PHP) of the São Paulo Metropolitan Region. Both surveys evaluated the children's environment. To determine the risk of overweight, excess weight and obesity, body mass index (BMI) values were transformed into z scores (according to the World Health Organization - 2006 and 2007). RESULTS: The risk prevalence of overweight (≥ 1 BMIz < 2) in PPS was 21.9 percent and 24.6 percent in PHP, with PR = 1.12 (95 percent CI: 0.96-1.32), without statistical difference. Considering the children with overweight or obesity, (BMIz ≥ 2) the prevalence in PPS was 14.3 percent and in PHP was 9.0 percent, with PR = 1.54 (95 percent CI: 1.23-1.93), p = 0.0002. Overweight and obesity prevalence in males in PPS was 16.4 percent (n = 409) and in PHP, 11.1 percent (n = 829), PR = 1.48 (95 percent CI: 1.10-1.98) and in females it was 12.5 percent (n = 400) in the PPS and 6.6 percent (n = 698) in PHP, corresponding to PR = 1.90 (95 percent CI: 1.30-2.78), both significant differences. CONCLUSION: Both groups showed a similar and very high prevalence of weight excess. However, overweight and obesity showed a higher prevalence in children from private preschools. This indicates that even though a better socioeconomic level is still a risk factor for overweight and obesity in preschoolers, the same does not seem to occur when analyzing the risk of overweight.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Male , Obesity/epidemiology , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Overweight/epidemiology , Prevalence , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Urban Population
3.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 9(4): 477-485, out.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571037

ABSTRACT

OBJETIVOS: comparar o crescimento alcançado e a prevalência de baixa estatura na idade pré-escolar entre recém-nascidos de peso insuficiente (PNI) e de peso adequado (PNA). MÉTODOS: foram estudadas 323 crianças com PNI e 886 com PNA de famílias de baixa renda de quinze creches filantrópicas de Santo André, São Paulo, Brasil, em 2001 e 2002. As variáveis foram o escore Z de peso e de estatura para a idade, pelo referencial Center for Disease Control (CDC) and National Center for Health Statistics (NCHS) 2000, comparando-se as médias dos dois grupos. Calculou-se a razão de prevalência (RP) de baixa estatura na idade pré-escolar em decorrência do peso insuficiente ao nascer. RESULTADOS: o escore z médio de peso foi -0,09 e 0,39 e o escore z médio de estatura foi de -0,06 e de 0,24 para as crianças de PNI e de PNA, respectivamente. A prevalência de baixa estatura foi de 2,78 por cento para as crianças com PNI e de 0,79 por cento para aquelas com PNA. A RP de baixa estatura na idade pré-escolar para as crianças de PNI foi de 3,5 (IC95 por cento 1,3-9,4). CONCLUSÕES: as crianças com PNI apresentaram crescimento inferior e maior risco de falhas de crescimento até a idade pré-escolar, sugerindo um efeito negativo do peso insuficiente ao nascer sobre o crescimento infantil.


OBJECTIVES: to compare rate of growth and prevalence of low stature at preschool age in children who were underweight at birth and in children born with a normal weight. METHODS: the study covered 323 children born underweight and 886 born with a normal weight from low-income families in fifteen charitably funded crèches in the municipality of Santo André, in the State of São Paulo, Brazil, in 2001 and 2002. The variables used were the z score for weight and height for age, using the Center for Disease Control (CDC) and National Center for Health Statistics (NCHS) 2000 benchmark, comparing the means for the two groups. The prevalence ratio was calculated for low stature in preschool age children resulting from insufficient weight at birth. RESULTS: the z score for weight was -0.09 and 0.39 and the average z score for height was -0.06 and 0.24 for underweight and normal weight at birth, respectively. The prevalence of low stature was 2.78 percent for children born underweight and 0.79 percent for normal weight. The PR for low stature at preschool age for children born underweight was 3.5 (CI95 percent 1.3-9.4). CONCLUSIONS: children born underweight had a lower rate of growth and greater risk of developing a growth disorder up to preschool age, suggesting a negative effect of insufficient birth weight on child growth.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Birth Weight , Child Development , Stature by Age , Weight by Age
4.
Rev. paul. pediatr ; 27(1): 40-47, mar. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-511865

ABSTRACT

OBJETIVO: Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs um referencial de crescimento de cinco a 19 anos, a ser utilizado em continuidade ao referencial de menores de cinco anos (de 2006), que, entre outras características, aos cinco anos de idade mostra um bom ajuste com a curva de 2006. Este estudo visa comparar os referenciais da OMS com o crescimento observado em pré-escolares brasileiros. MÉTODOS: A partir dos dados antropométricos de 2.830 crianças com idade entre três e seis anos de duas amostras das cidades de Taubaté e Santo André, em São Paulo, foram calculados os valores dos percentis (P) 5, 50 e 95 de peso, estatura e índice de massa corpórea (IMC). Os valores dos novos referenciais da OMS foram comparados a esses resultados de acordo com o sexo e a faixa etária. RESULTADOS: Nos percentis de estatura, o referencial apresentou valores próximos ou pouco superiores aos dos pré-escolares até os cinco anos. Nessa idade, a tendência se inverte, obtendo-se valores progressivamente inferiores até os sete anos. Para peso e IMC, em todas as idades consideradas, o P5 e 50 dos referenciais são pouco menores que os das crianças, mas o P95 indica uma tendência de crescimento progressivamente menor, fazendo com que, próximo aos sete anos, o P95 de IMC dos pré-escolares da amostra seja cerca de 4kg/m² maior. CONCLUSÕES: Os referenciais da OMS apontam uma prevalência menor de magreza (desnutrição) e baixa estatura entre cinco e sete anos e, ao mesmo tempo, uma elevação importante da prevalência de obesidade entre três e sete anos de idade.


OBJECTIVE: The World Health Organization (WHO), in 2007, proposed a growth reference standard from five to 19 years to be used in continuation to the 2006 one (for children younger than five years-old). This growth chart shows a satisfactory adjustment at five years with the 2006 curve. This study aims to compare WHO references with the growth observed in Brazilian preschool children. METHODS: 2,830 children between three and six years old from Taubaté and Santo André cities, in São Paulo State, Brazil, were studied regarding weight, height and body mass index (BMI). The 5th, 50th and 95th percentiles (P) were calculated in several ages for both genders and compared to the WHO reference values. RESULTS: Concerning height, the WHO reference values were closer to or a little higher than the Brazilian studied samples until five years. At this time, an opposed tendency was noticed with WHO height percentiles becoming progressively below the Brazilian samples until the age of seven. For weight and BMI in all considered ages, the 5thP and the 50thP of the WHO referential were slightly lower than the children's ones, but the 95thP shows a trend of a progressively lower growth close to seven years: the BMI 95thP from the preschool samples were around 4kg/m² higher than WHO values. CONCLUSIONS: The use of WHO reference growth chart will produce a lower prevalence of malnutrition and short stature between five and seven years and, at the same time, an important rise of obesity prevalence between ages three and seven.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Anthropometry , Growth , Reference Values , World Health Organization
5.
Arq. bras. cardiol ; 87(2): 153-158, ago. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-434002

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o diagnóstico nutricional, o perfil lipídico, os níveis pressóricos e a medida de cintura em pré-escolares. Pretende-se ainda verificar se a medida de cintura está associada com índices antropométricos usuais no diagnóstico nutricional, perfil lipídico e pressão arterial em crianças obesas e eutróficas. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 65 pré-escolares de baixo estrato socioeconômico, em escola municipal de Santo André. As avaliações clínico-laboratoriais consistiram em: medida de PA (Task Force, 1996), peso (P) e estatura (E) expressos como escore z (OMS, 1995) e IMC (índice de massa corpórea); níveis séricos de triglicérides, colesterol total e frações (VLDL-c, HDL-c, LDL-c) (Kwiterowich e AHA). Análise estatística: Teste exato de Fisher e correlação. RESULTADOS: Observamos alto porcentual de inadequação da PA e lipídios séricos, independentemente da condição nutricional. A medida de cintura mostrou correlação positiva e significante com IMC e ZPE (r = 0,87 e r = 0,83; p < 0,001, respectivamente). Visando ao estudo do poder diagnóstico da cintura, utilizando-se como ponto de corte o percentil 75 da amostra dessa medida, tendo como padrão o ZPE, observou-se acurácia de 89,1 por cento, especificidade de 87,2 por cento, sensibilidade de 70,6 por cento, e valores preditivos (+) 66,7 por cento e (-) 66,7 por cento. Não houve correlação significativa entre a cintura e o perfil lipídico e níveis pressóricos. CONCLUSÕES: A medida de cintura mostrou relação direta com os índices antropométricos habitualmente usados e não funcionou na faixa etária pré-escolar como preditor de risco cardiovascular.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Male , Blood Pressure/physiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Lipids/blood , Nutritional Status , Obesity/diagnosis , Waist-Hip Ratio , Biomarkers , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Obesity/blood , Predictive Value of Tests , Risk Factors , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL